Localizada a 90 quilômetros de BH, a região faz parte da Cadeia do Espinhaço e separa as bacias dos rios Doce e São Francisco
Em geral é a beleza e pureza das águas que atraem o maior número de visitantes. Em decorrência do relevo acidentado observa-se a freqüente formação de cachoeiras, corredeiras e piscinas naturais, que mantêm o seu volume de água constante durante quase todo o ano devido ao aspecto areno-rochoso do solo. Típicos também da região são os cânions, gargantas sinuosas e profundas que abrigam cachoeiras e poções em seu interior.
Uma das figuras mais conhecidas da Serra do Cipó é o lendário Corujão da Serra, o chamado Juquinha, cuja memória foi homenageada pela prefeitura com uma imponente estátua.
Na Serra do Cipó, atrações não faltam para quem gosta de natureza. O local é cortado por diversos rios e cachoeiras. Os destaques ficam por conta da Cachoeira da Farofa, com seus 270 metros de queda distribuídos em três grandes degraus, o Cânion das Bandeirinhas, um desfiladeiro de 80 metros de altura, e as cachoeiras Véu da Noiva, da Usina, Congonhas e o Morro da Pedreira – onde os mais aventureiros podem praticar rapel. O Cânion do Travessão atrai gente do mundo inteiro para admirar o monumento natural de 700 metros de altitude.
É possível apreciar também grutas e cavernas com algumas inscrições rupestres datadas de milhares de anos. Mas a principal beleza da Serra do Cipó é mesmo a quantidade e variedade de flores: são milhares de espécies espalhadas pelos campos, floridas durante todo o ano. Por este motivo, o local é também reconhecido como o jardim botânico do Brasil.
Como chegar
Quem sair de São Paulo deve pegar a BR-381 até Belo Horizonte, seguir pela MG-010 sentido Serro. Chegando a ponte (sobre o Rio Cipó), o visitante tem mais três quilômetros de estrada de terra até a portaria do Parque. Quem sai do Rio de Janeiro deve seguir pela BR-040 até Belo Horizonte.
Fonte: Internet